A avó e o neto de cinco anos vão
à praia numa bonita manhã de sol e sentem-se felizes na companhia um do outro.
Ambos tiram partido daquela manhã tão boa, tomando um belo banho de mar. A
confiança que a mãe do neto depositava nela, enchia-a de orgulho. Agradava-lhe
sentir-se útil, para além de que, sempre que saía com ele, tinha a sensação de
entrar para dentro de fotografias tiradas nos mesmos lugares, muitos anos
antes. Eram instantes absolutos, semelhantes àqueles que as fotografias
lembravam, os bons momentos do passado. O bem-estar que sentia quando estava com
o neto, dava-lhe a sensação de entender o mundo. Entretida nos seus
pensamentos, não se apercebeu que perdera os seus óculos em cima do rochedo.
Procuram-nos em conjunto, mas não foram bem-sucedidos. Apesar desta perda, a
manhã estava a ser perfeita até ao momento em que se levantou um vento intenso
que os incomodava.
A avó decide regressar a casa mas, de repente,
perdeu-se e não sabia onde estava. A falta dos óculos tirou-lhe o
sentido de orientação. Entretanto, o neto espetou um pico no pé, e perante as
queixas dele, a avó acaba por levá-lo ao colo, apesar das dificuldades que
sentia. Não se deu por vencida, mas começou a recear estar perdida no meio das
dunas. A recordação do passado, em que perdera uma criança fê-la recear que essa
mesma situação se repetisse. Sente-se perdida e desamparada, tal como no passado. Subitamente o neto avistou o cão do senhor Lourenço,e tudo se modificou. Estavam a
salvo do vento e da areia e o mundo deles voltava a ser perfeito
Obrigada.
ResponderEliminarSe inscreve no meu canal do youtube:depois das onze
Obrigada.
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De nada mim Sr linda
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